terça-feira, 5 de março de 2013

novo : TOMB RAIDER

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17 anos depois de sua criação, a série Tomb Raider parecia fadada ao gradual esquecimento, com suas instâncias cada vez atraindo menos jogadores. Íconedas heroínas nos videogames, Lara Croft originalmente conquistou seu espaço como aventureira em território ocupado quase que exclusivamente por homens, ganhou filme e status de sex symbol, mas envelheceu mal na mesma proporção em que seu número de polígonos aumentou.

Visando reinventar a franquia, a Square-Enix e a Eidos tomaram a rota do "Begins", criando um prelúdio que funciona ao mesmo tempo como um reinício para a combalida série. A mulher durona e curvilínea foi reinventada no jogo, intitulado simplesmente Tomb Raider, como uma jovem frágil, recém-saída da adolescência, ainda longe de adquirir as habilidades pelas quais ficou conhecida.

A trama envolve uma expedição arqueológica em busca de ruínas de uma antiga civilização japonesa que, misteriosamente, naufraga depois de uma tempestade. Isolada de seus amigos, a jovem Lara vê-se lutando para sobreviver em minutos, fazendo valer cada lição que teve com seu mentor, Roth, também um integrante da expedição. Em um ambiente inóspito, lá vai a futura Tomb Raider aprender a caçar, enfrentar cultistas, escalar, melhorar nas armas e aperfeiçoar suas ferramentas.

A mecânica sem surpresas envolve elementos estabelecidos tanto da franquia Tomb Raider como de outras séries de aventura e exploração. Em especial, a inevitável influência de Uncharted é sentida todo o tempo - uma recíproca honesta, já que Lara veio antes de Nathan (e Indiana antes de ambos, mas esse é outro caso). A trama é bastante linear, resolvida através de grandes áreas no estilo "sandbox". Há o que buscar pelos cantos - os clássicos artefatos de Tomb Raider - e alguns templos opcionais a serem resolvidos, mas o foco é mesmo na narrativa, que introduz aos poucos novas habilidades e ferramentas necessárias para abrir a próxima área.

O visual é excelente, tanto no design como na execução técnica. Fora alguns problemas de colisão, o jogo flui perfeito - e impressiona pelos cenários, representação de elementos naturais e quantidade de detalhes apresentados. Espere só pela sequência da antena de rádio - é brilhante e vertiginosa. Com esse esmero, o mundo da ilha tropical parece vivo, habitado há séculos por culturas diversas, ajudando a contar a história desse lugar, que funciona como um imã para desastres (qualquer comparação com Lost não é mera coincidência). Como um ótimo toque final está o clima, que muda a cada capítulo e fica mais intenso e bonito até o clímax.

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special atenção foi dispensada à protagonista, Lara. Seu visual (sem peitões e shortinho) evolui conforme as provações, com feridas, sujeira e vivência agregados aos poucos. Dá pra sentir a fragilidade da heroína, que grita, chora e lamenta a cada pancada, perfuração ou queda (muitas vezes valorizadas com toques grotescos). O realismo, porém, termina aí. Não demora para que a mocinha comece a matar com precisão assassina e seja capaz de feitos sobre-humanos.

Realismo essa, aliás, que desaparece por completo com o sistema de aprimoramento de armas (Lara cata lixo pela ilha e usa-o para transformar um fuzil em rifle sniper com silenciador, entre outras coisas) e sua "mochila mágica" que faria o Dragonborn arquear uma sobrancelha. Esse tipo de solução é algo comum nos videogames, mas quando o jogo almeja um certo realismo, um tratamento diferente poderia ter sido buscado.

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Tomb Raider também poderia apresentar um desafio maior. O game é trabalhoso, mas não necessariamente difícil. Em onze horas de game no modo Normal - em que completei toda a trama principal, mas apenas 70% das possibilidades - foram poucas mortes e quase todas em saltos errados ou em abordagens equivocadas para as sequências com duas dúzias de cultistas armados (talvez confiantes demais, dada a facilidade). E fica aqui uma dica para tornar as coisas mais interessantes: não use o "instinto de sobrevivência". Ele facilita ainda mais as coisas, muitas vezes fazendo até com que antecipemos eventos.

Nada que prejudique, porém, o belo e divertido jogo criado para reintroduzir uma das personagens mais marcantes da história dos videogames, que agora ganha uma postura mais contemporânea (isso, claro, se você descontar a existência de mulheres-fruta e afins) e preparada para seguir sua nova carreira. Ao menos até os peitões e shortinho voltarem à moda

Assassin's Creed 4 "IV" : Black Flag na proxima geração ?


A Ubisoft publicou uma sessão de perguntas e respostas com o director criativo de Assassin's Creed IV: Black Flag, Jean Guesdon, na qual revela novos detalhes sobre o jogo.
Guesdon começa por responder sobre como a Ubisoft Montreal lidera esta novo projecto que engloba oito estúdios. Sobre a história já sabemos que vamos viver a Era Dourada da Pirataria pelos olhos de Edward Kenway.
Na guerra entre Ingleses e Espanhóis, havia uma história secreta a decorrer nos seus bastidores, uma história que envolve Assassinos e Templários, essa é a história deste jogo.
Os mares das Caraíbas em 1715 vão ser o palco para os eventos vivos por um protagonista que é descrito como um Galês inteligente, carismático mas também muito egoísta.
A estrutura de jogo vai ser diferente da dos anteriores mas temos um mundo maior com mais de 50 locais para explorar. A história principal vai ser comparável à de Assassin's Creed 3 em duração mas vamos ter muitas oportunidades de jogo novas.
A componente naval estreada no anterior vai ser uma parte fulcral da experiência mas este é na mesma um Assassin's Creed e como tal as missões em terra correspondem a 60% do jogo.
Jackdaw é o nome do barco de Edward e é considerado como o segundo protagonista principal do jogo, através do seu progresso acedemos a novos locais e novas missões. Blackbeard, Benjamin Hornigold, Charles Vane, Calico Jack Rackham, e Bartholomew Roberts são alguns dos famosos piratas que vamos enfrentar ou ajudar num jogo que promete refrescar a série.
Sobre este jogo também de próxima geração que vai integrar novas funcionalidades de conectividade, no qual as próximas plataformas vão permitir que a experiência a solo beneficie da presença de uma enorme comunidade, Desmond não vai marcar presença mas este é na mesma um jogo da linha principal.
Para o director criativo os três objectivos principais são oferecer o primeiro verdadeiro jogo realista e naval em mundo aberto, o primeiro verdadeiro jogo realista de piratas que se mantém fiel à série e ainda oferecer uma visão forte do jogo a todas as equipas envolvidas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

55% dos desenvolvedores norte-americanos estão produzindo games mobile Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/video-game/37205-55-dos-desenvolvedores-norte-americanos-estao-produzindo-games-mobile.htm#ixzz2MayjvdWs


Entrevistados durante conferência preferem criar para smartphones em vez de PC ou consoles.
55% dos desenvolvedores norte-americanos estão produzindo games mobileO sucesso de games como Temple Run 2 motiva desenvolvedores. (Fonte da imagem: Reprodução/Google Play)
Os números não mentem: o presente e o futuro dos games parecem mesmo pertencer aos dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Uma pesquisa realizada com os participantes dos Estados Unidos na Game Developers Conference (GDC) chegou à conclusão de que 55% dos desenvolvedores norte-americanos estão produzindo um ou mais jogos para as plataformas Android ou iOS.
Além disso, 58% desses profissionais contam com títulos mobile entre os próximos lançamentos, indicando que a onda de jogos para tablets e smartphones ainda está longe de terminar. Os computadores ficaram logo atrás: 34,6% dos entrevistados acabaram de lançar games para Windows ou Mac.
Entre os participantes da conferência, os consoles acabaram em segundo plano. Apenas 13,2% dos consultados disseram estar produzindo algo para Xbox 360, 13% para o PlayStation 3 e 4,6% para o Wii U. Quando a pergunta é sobre os portáteis dessas empresas, os números também são baixos: 4,2% dos desenvolvedores da GDC trabalham em games para o PS Vita e apenas 2% desenvolvem conteúdos para o Nintendo 3DS.
Vale ressaltar que a conta não bate exatamente os 100%, já que várias das empresas desenvolvem games para várias plataformas. A GDC ocorre de 25 a 29 de março em São Francisco, na Califórnia.

Fonte: App Insider

Artista de BioShock Infinite quase se demitiu devido à religião no game


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Talvez você se lembre da polêmica gerada por Ken Levine ao dizer que fez alterações em BioShock Infinite depois de falar com um grupo religioso de sua equipe. Mas o que ele não disse é que a decisão não veio após um simples bate-papo casual – na verdade, um de seus funcionários quase se demitiu por isso.
A história foi revelada durante uma entrevista ao Gamespot. “Um de nossos artistas chegou a um ponto do game, jogou ele, desligou o BioShock, ligou seu computador, abriu o Microsoft Word e escreveu uma carta de demissão. Isso tinha ofendido ele tanto assim”, contou. Com isso, Levine tentou conversar com o empregado, o que resultou nas mudanças.
Ken Levine, no entanto, não trata a decisão como uma alteração resultante de pressão ou outros fatores. De acordo com ele, a falha foi pela falta de uma “experiência religiosa” em sua própria vida: “é sempre difícil quando você está tentando escrever algo que você nunca sentiu”, admitiu.
Envolto em muitas polêmicas, BioShock Infinite chega às lojas no dia 26 de março para PC, PS3 e Xbox 360.

ArmA 3 ganha arte de capa e novas imagens


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O adiamento de ArmA 3 pode ter desanimado alguns, mas parece que eles estão tentando compensar como podem: para alegrar os fãs, o game acaba de ter sua arte de capa liberada na página oficial do título no Facebook, trazendo um estilo bem semelhante àquilo que vemos no gênero de FPS de guerra.
Além disso, o site oficial de ArmA 3 disponibilizou 21 novas imagens, que mostram que, pelo visto, atrasar o lançamento para melhorar o game está valendo a pena. Confira na galeria abaixo e diga o que acha nos comentários.
ArmA 3 é uma exclusividade dos PCs – mais especificamente, apenas do Steam – e está marcado para chegar ainda em 2013. Uma versão alpha do game deve estar disponível amanhã (05/03).

Crysis 3 rodava no Wii U, mas versão “teve que morrer”, segundo Cevat Yerli

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Lembra-se das brigas constantes que surgiam para discutir se o Wii U era mais ou menos poderoso que a geração de consoles atual? Pois um comentário feito por Cevat Yerli, presidente da Crytek, deve provar que o aparelho da Nintendo tem potência de sobra.
Em uma entrevista ao VentureBeat, Yerli declarou que “nós tínhamos Crysis 3 rodando no Wii U. Nós estávamos muito perto de lançá-lo”. Então por que não o fez, você pergunta? O CEO da Crytek responde isso logo depois: “Mas havia uma falta de suporte de negociações entre a Nintendo e a EA nisso. Uma vez que nossa companhia não podia lançar no Wii U por nós mesmos – nós não temos uma licença de publicação – Crysis 3 no Wii U teve que morrer”.
Entretanto, essa declaração levanta uma pergunta: a versão executada no console era a mesma mostrada no PS3 e 360 ou era algo no nível do que o PC trouxe? Pela maneira como Yerli fugiu do assunto rapidamente, é provável que nunca saberemos.

Time de Watch Dogs vai ter tudo que for necessário para criar o game


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Não há como negar que o anúncio de Watch Dogs foi um dos maiores – se não o maior – sucessos da E3 2012. E parece que a Ubisoft percebeu isso: de acordo com o MCV, Yves Guillemot, presidente da empresa, disse que a publisher resolveu dar ao time de desenvolvimento do título tudo que eles precisassem para que o jogo agrade às expectativas do público.
De acordo com Guillemot, “você sempre tem grandes ideias, mas você precisa de pessoas suficientes para trazê-lo a vida. Depois da E3 nós nos certificamos de que eles tinham todos os times que eles precisavam e toda a capacidade que eles queriam para cumprir esses sonhos.”
O presidente da Ubisoft também afirma confiar no sucesso do game: “é um mundo aberto, que é bem-adaptado para o que as pessoas querem jogar. Então há um bom potencial para sucesso”, disse ele. Mas se isso será verdade, só saberemos com a chegada do título para PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Wii U (além do console ainda não anunciado oficialmente da Microsoft).

Time de Watch Dogs vai ter tudo que for necessário para criar o game


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Não há como negar que o anúncio de Watch Dogs foi um dos maiores – se não o maior – sucessos da E3 2012. E parece que a Ubisoft percebeu isso: de acordo com o MCV, Yves Guillemot, presidente da empresa, disse que a publisher resolveu dar ao time de desenvolvimento do título tudo que eles precisassem para que o jogo agrade às expectativas do público.
De acordo com Guillemot, “você sempre tem grandes ideias, mas você precisa de pessoas suficientes para trazê-lo a vida. Depois da E3 nós nos certificamos de que eles tinham todos os times que eles precisavam e toda a capacidade que eles queriam para cumprir esses sonhos.”
O presidente da Ubisoft também afirma confiar no sucesso do game: “é um mundo aberto, que é bem-adaptado para o que as pessoas querem jogar. Então há um bom potencial para sucesso”, disse ele. Mas se isso será verdade, só saberemos com a chegada do título para PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Wii U (além do console ainda não anunciado oficialmente da Microsoft).

Saints Row 4 chegando em agosto para a geração atual?


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Um tweet feito por Aubrey Norris, gerente de marketing e relações públicas da Deep Silver, está chamando a atenção de muitos. Segundo ela, em uma mensagem para a mídia, “vocês vão querer estar na PAX East este ano. Senão, você vai perder algo enorme”.
Mas o que isso quer dizer exatamente? Bem, em um primeiro momento não há muito que concluir, já que ela não dá qualquer dica sobre o que essa surpresa pode ser. Porém, muitos estão achando que a novidade seja Saints Row 4, a franquia comprada recentemente pela Deep Silver no novo leilão da THQ.
Tudo isso se deve a um tweet feito por Chris Stockman. Nele, o diretor de design do primeiro título da série diz ter ouvido falar que SR4 estaria sendo lançado no fim de agosto, ainda para a geração atual. Será que o game pode estar tão perto de chegar às lojas com quase nenhuma informação prévia – e ainda tão perto da chegada de GTA5? Teremos que esperar para descobrir.